Entre os muitos desafios que as companhias terão que enfrentar nas próximas décadas, um dos principais será encontrar o equilíbrio necessário entre o crescimento econômico, respeito ao meio ambiente e investimentos sociais.

Os aspectos ESG (Environmental, Social and Governance – ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança) impõe às empresas repensarem seu papel e os métodos de condução de seus negócios. Mais até do que isso: quem ainda não está alinhado, com foco na responsabilidade socioambiental e na ética – seja com a comunidade, colaboradores, clientes, governo ou meio ambiente – já ficou para trás.

Se por um lado, a sociedade espera que as empresas tenham não só direitos, mas também suas responsabilidades ampliadas, por outro, diversas corporações já descobriram que ser sustentável é vantagem competitiva.

Uma mentalidade sadia – e possível – de negócio atrai benefícios reais e duradouros, sobretudo financeiros, como investimentos, redução de custos, maior receita anual e tratamento preferencial em processos administrativos governamentais (os “fast-tracks”). A responsabilidade socioambiental não é (mais) despesa, mas um paradigma inédito para o propósito-fim dos setores em geral.

Novas áreas estão sendo criadas nas estruturas corporativas, tais como, gestão de riscos, operações ecoeficientes e diálogo com as comunidades do entorno, com enorme relevância e respeito nas tomadas de decisões estratégicas dos negócios.

Mais recentemente, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), publicou a primeira norma do mercado – a PR 2030 – que promete nortear o caminho das companhias que pretendem tornar-se mais sustentáveis e aptas a captar recursos de investidores imbuídos desse espírito – de um desenvolvimento e crescimento econômico mais humano e consciente.

Mais do que “abraçar árvores”, os padrões ESG transformam a postura e o dia a dia de uma empresa.

Texto de: Daniela Dutra Lacombe e Guilherme Domingues de Oliveira

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