9001

A norma ISO 9001:2015 foi reestruturada. Os requisitos , bem como a ordem das cláusulas e dos parágrafos, foram completamente revisados.

3.1.01 HLS structure EN

Globalmente, essa reestruturação não afeta o conteúdo ou os requisitos da norma. Contudo, examinando o texto em detalhe, a estrutura foi alterada para respeitar as novas orientações e sequências de temas.

Essa alteração reflete a estratégia que será aplicada gradualmente à todas as normas de sistemas de gestão ISO. A nova estrutura, estabelecida na ISO 50001 (Sistema de Gestão de Energia), é consistente com o Apêndice SL das Diretivas ISO, Parte I.

A ISO pretende ajudar as empresas e organizações, a integrarem, com maior facilidade, a totalidade ou parte de seus vários sistemas de gestão com a nova estrutura comum, e, finalmente, alcançar um sistema de gestão verdadeiramente unificado.

Essa estrutura comum facilita às empresas a incluírem componentes de outras normas, que considerem relevantes. Partes da norma ambiental ISO 14001:2015, da norma ISO 55001 de gestão de energia ou e até, da futura norma ISO 45001, para a gestão da segurança e saúde no trabalho.

Gestão de risco torna-se item importante da norma

A revisão na estrutura da norma, introduz um conceito que permite às empresas certificadas, alcançarem um novo nível de maturidade.

3.1.01 ISO9001 evolution EN

A gestão de risco, tornou-se fundamental na norma revisada, entre eles; identificação do risco, qualificação e gestão. A qualidade resulta da gestão adequada desses riscos, que vão além do escopo específico do produto ou serviço prestado. A qualidade não pode existir, a menos que, a organização possa fornecer a seu cliente, um produto ou serviço em conformidade no longo prazo.

O risco tem em sua contrapartida a oportunidade.

O risco é incorporado nos fundamentos e complementa esses princípios. Desse modo, a abordagem de processos e o PDCA (Plan-Do-Check-Act / Planejar-Executar-Controlar-Agir) continuam sendo dois pilares essenciais.

A gestão de risco significa trabalhar no sentido da melhoria contínua. A ação corretiva corresponde a um risco não identificado, erroneamente qualificado ou mal gerido. A ação preventiva se antecipa ao risco.

Liderança

O compromisso com a qualidade através de uma liderança forte e visível é reforçado:

  • A ideia de um “representante da gestão” desaparece completamente.
  • A política de qualidade e as metas estabelecidas devem estar, profundamente, em sintonia com as orientações estratégicas.
  • Os requisitos de SGQ devem ser incorporados nos processos empresariais.

Uma norma aberta para a indústria de bens e serviços

O contexto, no qual as organizações estão envolvidas mudou e a revisão da norma leva em consideração essas evoluções na forma como as organizações fazem seus negócios ou atividades. Originalmente redigida para os setores de manufatura e industriais, a ISO9001 foi vítima de seu próprio sucesso, pois muitas organizações, de outras áreas, adotaram a norma.

A revisão ISO9001:2015 leva em consideração essas alterações. Sua escolha de vocabulário e nível de abstração simplifica sua implementação em todas as organizações, incluindo a de serviços.

O manual de qualidade deixa de existir?!

Será que o manual de qualidade, parte integrante da norma, vai desaparecer?

É bem possível, mas não num futuro próximo, pois a ideia do manual de qualidade está profundamente enraizada na cultura de qualidade.

A revisão já não exige que as organizações certificadas mantenham um manual de qualidade atualizado. No entanto, esteja ciente, que o requisito da documentação ainda é parte da norma. Ainda é necessário documentar, manter e preservar as informações relevantes. Desse modo, um manual de qualidade continua a ser uma possibilidade para o cumprimento desse requisito, ainda que não seja a única solução.

O objetivo da norma é considerar as alterações tecnológicas e societais. A informação já não é criada, organizada, gerida, mantida, disseminada e acessada como era há 20 anos, quando o papel era o principal suporte.

Essa alteração permite uma maior flexibilidade na organização das empresas. Agora é possível estar em conformidade com a norma, sem comprometer a agilidade gerencial, desde que os princípios fundamentais sejam respeitados.

 A importância dada ao contexto em que se insere a organização certificada e às partes interessadas 

 Duas novas cláusulas de Contexto da Organização e Partes Interessadas, exigem uma maior consideração do contexto em que se insere a organização. Elas exigem uma análise do contexto, bem como a identificação das partes interessadas e a compreensão de suas expectativas.

O conhecimento é um recurso como qualquer outro

O conhecimento se tornou essencial para projetos de sucesso e para o desenvolvimento empresarial. A nova norma considera o conhecimento como

qualquer outro recurso, que tem de ser gerenciado:

  • Identificar o conhecimento necessário para realizar a atividade em conformidade com o SGQ para atingir os objetivos definidos.
  • O conhecimento deve ser mantido, protegido e disponibilizado sempre que necessário.
  • Antecipar as alterações das necessidades de conhecimento e gerir o risco de não adquirir conhecimento em tempo útil.

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